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Eu defendo essa causa, ONG (Visão Mundial) apadrinhe uma criança, e mude uma história de vida. Os verdadeiros cristãos, não se cansam de fazer o BEM! Toda a Honra, e toda a glória á Deus!



Afinal, o que é ser Inteligênte?
Afinal, o que é ser Inteligênte?


A palavra inteligência vem do latim “intelligentia”, que por sua vez nasce do verbo “intelligere”, formado por “inter” = “tra” e “legere” = ler, captar, “sacar” e também “ligar”. Então, inteligência é a capacidade de ler por entre as linhas e de interligar idéias não explicitamente relacionadas. A pessoa inteligente colhe os pensamentos, é capaz de raciocínios abstratos, sabe planejar e criar estratégias.

É importante estabelecer logo uma diferença entre esperteza e inteligência. Usa-se muito o termo “esperto” para designar pessoas que encontram soluções e saídas de situações espinhosas, ou que sacam respostas com rapidez. A raíz de ambas as atitudes está na curiosidade inicial da vida, no espírito vivo que caracteriza tantas crianças pequenas. É do ser humano querer saber e é também dele ter que encontram soluções para sua sobrevivência.

 
 
Contudo, sem o mundo do conhecimento, das idéias amplas e das relações universais entre conceitos, esse espírito vivo e curioso se resume à astúcia de “salvar a pele”. Podemos definir o esperto como aquela pessoa que tem inteligência prática e cuja referência é seu ego (ou seu umbigo) o que o leva a buscar simplesmente responder às perguntas: como ganhar vantagem? como superar um obstáculo se dando bem e obtendo o que se quer? Questões de ordem moral, de ética, civilidade e sociedade são por princípio excluídas. Na esperteza assim entendida há espaço somente para o “meu interesse”, ou no máximo o “nosso”. Na vida diária a esperteza é essencial para a sobrevivência, mas deixada a si só ela se transforma facilmente em “malandragem”.
 
Inteligência também não é conhecimento, no sentido de saber muitas coisas. Para isso basta ter uma boa memória. Ir à faculdade não é sinônimo de inteligência. Ingurgitar textos para fazer provas não necessita sequer de esperteza, mas da determinação para passar o teste. Não é lendo livros que se adquire inteligência. Apesar de ser importante não é suficiente.
 
Nascemos todos com um belo corpo, esbelto a saudável, pronto para o uso. Se, ao invés de exercitá-lo, o deixarmos mofando na frente de uma TV ou jogando joguinhos tolos, aquela agradável forma inicial vai se deformando, e logo temos as crianças obesas, preguiçosas e malandras que encontram por aí. Com a inteligência acontece o mesmo. O potencial está lá, bonito e lustro, precisa ser exercitado, treinado e aprimorado para obtermos aquela maravilhosa capacidade de elevar-se acima da gravidade do dia-a-dia e construir pensamentos universais, tão elegantes quanto significativos. As piroetas e acrobacias que vemos uma habilidosa ginasta executar são fruto de anos de treinamento feito com dedicação e seriedade. O mesmo vale para a inteligência.
 
O exercício para fortalecer a inteligência é o estudo crítico e o pensamento reflexivo. Por estudo crítico entendo aquela forma de estudar que não se limita a absorver informações mas que as religa, elabora, repensa, aprofunda e questiona. Pensamento reflexivo corresponde à capacidade de pensar o próprio pensado, isto é de questionar o pensamento e refletir sobre ele sem tomar por óbvio o que vem. O pensamento reflexivo é dialético e questionador, mas não por espírito de revolta e por estar animado pela vontade de saber, de enteder “de verdade”, de penetrar sempre mais fundo.
 
A inteligência necessita de muitas e variadas leituras, de espírito investigador, de amor pelo conhecimento, de prazer pelo pensar e comprender, e de honestidade intellectual. Esta permite perceber o preconceito e desconstrui-lo (pois até do preconceito é possível obter interessante conhecimento). Cada novo texto ou nova situação de vida coloca a pessoa inteligente à frente de onde estava antes.